Vejo tanta gente casando, descasando, desvalorizando o valor do casamento, achando que é coisa atrasada, que não se usa mais. Vejo também gente que não entende a diferença entre casamento civil e religioso, gente que casa pensando em divorciar, gente que casa depois de um mês de namoro...
Gente...minha ideia de cssamento é que seja pra sempre! PRA SEMPRE! Superar todas as dificuldades. Passar por cima dos problemas, crescer junto, apoiar o outro, amadurecer e poder ter alguém especial com quem possamos dividir as melhores coisas da vida. Casar é amar sim. Mas casar é também se segurar para não comprar aquela bolsa liiiiinda para poder ajudar a pagar as contas de casa. Casar também é cuidar da roupa que até então mainha cuidava. Casar é também ter paciência e ir cuidar do marido mesmo que ele não esteja de tão bom humor assim. Casar, hoje em dia, também é saber conciliar vida profissional e pessoal. Casar é o desejo infinito de fazer o namoro ser eterno mesmo com tantos obstáculos que, na verdade, fazem com que o casamento seja ainda um motivo mais e mais intenso de ser feliz.
Casar é...ser feliz.
Porque felicidade é aquele sentimento que nos faz ser feliz sem ter muito dinheiro. É aquela sensação de querer melhorar mas saber que está no caminho certo. É saber que você tá bem na fita e ficar feliz por isso.
Casar é saber que você está no caminho certo.
Pensando nisso, deixo esse
texto que também fala da importância de pensar no lado empreendedor que o casamento representa na vida do casal:
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Aos casados há muito tempo aos que não casaram, aos que vão casar, aos que acabaram de casar, aos que pensam em se separar, …aos que acabaram de se separar, aos que pensam em voltar…
Por mais que o poder e o dinheiro tenham conquistado uma ótima posição no ranking das virtudes, o amor ainda lidera com folga. Tudo o que todos querem é amar. Encontrar alguém que faça bater forte o coração e justifique loucuras. Que nos faça entrar em transe, cair de quatro, babar na gravata. Que nos faça revirar os olhos, rir à toa, cantarolar dentro de um ônibus lotado.
Tem algum médico aí??? Depois que acaba esta paixão retumbante, sobra o que?
O amor. Mas não o amor mistificado, que muitos julgam ter o poder de fazer levitar.
O que sobra é o amor que todos conhecemos, o sentimento que temos por mãe, pai, irmão, filho.
É tudo o mesmo amor, só que entre amantes existe sexo. Não existem vários tipos de amor, assim como não existem três tipos de saudades, quatro de ódio, seis espécies de inveja. O amor é único, como qualquer sentimento, seja ele destinado a familiares, ao cônjuge ou a Deus.
A diferença é que, como entre marido e mulher não há laços de sangue, a sedução tem que ser ininterrupta. Por não haver nenhuma garantia de durabilidade, qualquer alteração no tom de voz nos fragiliza, e de cobrança em cobrança acabamos por sepultar uma relação que poderia ser eterna.
Casaram. Te amo prá lá, te amo prá cá.
Lindo, mas insustentável.
O sucesso de um casamento exige mais do que declarações românticas. Entre duas pessoas que resolvem dividir o mesmo teto, tem que haver muito mais do que amor, e às vezes nem necessita de um amor tão intenso. É preciso que haja, antes de mais nada, respeito. Agressões zero. Disposição para ouvir argumentos alheios. Alguma paciência… Amor, só, não basta.
Não pode haver competição. Nem comparações. Tem que ter jogo de cintura para acatar regras que não foram previamente combinadas. Tem que haver bom humor para enfrentar imprevistos, acessos de carência, infantilidades. Tem que saber levar. Amar, só, é pouco. Tem que haver inteligência. Um cérebro programado para enfrentar tensões pré-menstruais, rejeições, demissões inesperadas, contas pra pagar. Tem que ter disciplina para educar filhos, dar exemplo, não gritar. Tem que ter um bom psiquiatra. Não adianta, apenas, amar.
Entre casais que se unem visando à longevidade do matrimônio tem que haver um pouco de silêncio, amigos de infância, vida própria, um tempo pra cada um. Tem que haver confiança.
Uma certa camaradagem, às vezes fingir que não viu, fazer de conta que não escutou.
É preciso entender que união não significa, necessariamente, fusão.
E que amar, ‘solamente’, não basta.
Entre homens e mulheres que acham que o amor é só poesia, falta discernimento, pé no chão, racionalidade. Tem que saber que o amor pode ser bom, pode durar para sempre, mas que sozinho não dá conta do recado. O amor é grande mas não é dois. É preciso convocar uma turma de sentimentos para amparar esse amor que carrega o ônus da onipotência. O amor até pode nos bastar, mas ele próprio não se basta.
Um bom amor aos que já têm!
Um bom encontro aos que procuram!
E felicidades a todos nós!
ARTHUR DA TÁVOLA